Não mudei de lugar, mas já explico com esse trecho do texto que me despertou essa consciência:
Agora pense. Estamos deixando imperar cada vez mais a “eulândia”, esse estado de egoísmo agudo, de afastamento constante do outro. Ao mesmo tempo, de tanto nos afastar e ficarmos cada vez mais isolados, não sabemos — nem um pouquinho — lidar com a gente mesmo, não suportamos a ideia de estarmos sozinhos com a gente mesmo e, aí, entramos na tal da cultura da distração.Quantas vezes damos um "Bom dia" sincero a quem nos atende? Quantas vezes damos uma olhada no crachá do atendente para chamá-lo pelo nome?
De quantas pessoas do nosso trabalho sabemos algo além do básico? Dos tantos "amigos" virtuais., quantos sabemos o que fazem? Com quantos já nos reunimos?
Vivemos com uma espécie de "medo do contato", até não sei se esse termo é o melhor. Muitos de nós vive preocupado com os pré-julgamentos alheios e vivem presos a estereótipos e modelos construídos por outras pessoas.
Por que não respondemos e mantemos um diálogo com uma pessoa estranha que fala conosco na fila do supermercado? Quando foi que perdemos essa habilidade? O que nos impede de dar esta resposta?
Eu mesmo devo assumir a minha posição, raramente respondo a uma pessoa estranha na rua, não sou simpático nesses lugares. Daí eu me pergunto, e por que não ser? Posso perder a oportunidade de conhecer uma pessoa sensacional. Mas também posso conhecer uma pessoa bem comum, o que não se torna um fato ruim.
Que tal nos despirmos desse ranço?
Sei que não vai ser de uma hora para a outra, mas vou tentar!
Outro texto que vale a pena ler é Quero pessoas, não espelhos, lá do Novas Ideias!
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