24 de mai. de 2011

Bambu Chinês


Certo dia decidi dar-me por vencido, renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé. Resolvi desistir até da minha vida. Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus. "Deus," eu disse, "poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?"

Sua resposta me surpreendeu:
"Olha em redor. Estás vendo a samambaia e o bambu?"
"Sim, estou vendo", respondi.

"Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água. A samambaia cresceu rapidamente, seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía. Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu. Mas, eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa... Mas, eu não desisti. Mas... no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante. Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura. Ele ficara cinco anos afundando raízes. Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver. A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar".

E olhando bem no meu íntimo, disse:
"Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes? Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não te compares com outros. O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito".

"Teu tempo vai chegar", disse-me Deus. "Crescerás muito!"

"Quanto tenho de crescer?", perguntei.

"Tão alto como o bambu", foi a resposta.

E eu deduzi:
"Tão alto quanto puder!"

Um escritor de nome Covey (esse do livro aí do lado, tá lá mesmo) escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava".

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos...
Devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a persistência e a paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão. Nunca te arrependas de um dia de tua vida Os bons dias te dão felicidade. Os maus te dão experiência. Ambos são essenciais para a vida. A felicidade te faz doce. Os problemas te mantêm forte. As penas te mantêm humano. As quedas te mantêm humilde. O bom êxito te mantém brilhante. Mas, só Deus te mantém caminhando...

23 de mai. de 2011

O paradoxo do nosso tempo

Recebi esse texto de minha prima e resolvi compartilhar com vocês.



O paradoxo do nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos; estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores, mais conveniências, mas menos tempo. Nós temos mais diplomas, mas menos senso crítico; mais conhecimento, mas menos discernimento; mais especialistas e ainda mais problemas, mais medicina, mas menos saúde.
 
Nós bebemos demais, gastamos sem critériosdirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. 

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
 

Lembre-se, passar algum tempo com seus entes queridos, porque não vai estar aqui para sempre.

Lembre-se de dizer uma palavra gentil a alguém que olha para você com admiração, pois essa pequena pessoa logo irá crescer e sair do seu lado.

Lembre-se de dar um caloroso abraço nas pessoas próximas a você, porque esse é o único tesouro que você pode dar com o coração e não custa um centavo.

Lembre-se de dizer "eu te amo "para seu parceiro(a) e seus entes queridos, mas acima de tudo quando for de verdade. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro de você.

Lembre-se de dar as mãos e estimar o momento de um dia essa pessoa não vai estar lá novamente.

tempo ao amor, tempo para falar e tempo para compartilhar os pensamentos preciosos em sua mente.

E LEMBRE-SE SEMPRE:
A vida não é medida pelo número de respirações que damos, mas sim pelos momentos que nos tiram a respiração.


Dr. Bob Moorehead

Aqui está o link para a mensagem em inglês. Há controvérsias quanto a autoria, por isso coloquei o link.