13 de ago. de 2010

Passarinho


Cortem minhas asas,
Mas não colem meu bico,
Pois eu, sou um passarinho,
Que não vive sem cantar.

Prendam-me em uma gaiola,
Contudo empreste-me um sorriso,
Pois longe da minha morada
Sou ninguém... não existo.

Comova-se com minha tristeza e lance-me à liberdade,
Para que eu retorne em paz aos que me esperam em meu lar.
Vou recompensar-te refletindo a minha felicidade,
Em um coro de passarinhos toda manhã a te acordar.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior

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