28 de out. de 2013

O cortador de pedras


“Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que nem uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas e eu sei que não foi aquela martelada a que conseguiu, mas todas as que vieram antes.” (Jacob Riis)


Encare os desafios da vida com garra, determinação e persistência. Se deseja atingir seus objetivos, a regra é simples: nunca desista!
Paz e Alegria, 
Carlos Hilsdorf

26 de out. de 2013

Regras para se ser um ser humano.



- Você receberá um corpo. Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.

- Você aprenderá lições: Está matriculado numa escola informal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.

- Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas. 

- Cada lição será repetida até que seja aprendida. Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras, até que a tenha aprendido. Quando isso ocorre, você poderá passar para a seguinte.

- O aprendizado nunca termina. Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender.

- "Lá" não é melhor do que "aqui". Quando o seu "lá" se tornar em "aqui", você simplesmente entenderá que o melhor é viver o "aqui e o agora".

- Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.

- O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. Você tem todos os recursos de que necessita. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.

- As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é meditar, analisar, ouvir e acreditar.

Você se esquecerá de tudo isto!

25 de out. de 2013

TIRE O PÓ, SE PRECISAR!

Tire o pó se precisar.
Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!!!!

Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério! Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!

Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar - todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida! E agora, se alguém aparecer de repente? Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém... ...as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA... APROVEITE-A!!! Tire o pó... se precisar... Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas? Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !

Tire o pó... se precisar... Mas você não terá muito tempo livre... Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!! 
Tire o pó... se precisar... Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente.... - Pense bem, este dia não voltará jamais!!!
Tire o pó... se precisar... mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora... E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.

AFINAL: "Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

24 de out. de 2013

E os Beagles?

Essa semana, publiquei no meu facebook esses dois pequenos textos:

Aos ativistas dos Beagles:

Por que vocês estão abandonando os cachorros na rua agora?
É o medo de pegar as doenças que foram incubadas?
Ou é o medo de serem presos pelo roubo?

De qualquer forma, vocês estão sendo covardes agora.
A intenção não era salvar a vida deles? Então, façam isso até o final e tenham os mesmos culhões que tiveram pra invasão e deem a cara a tapa.


Aos ativistas dos Beagles 2:

Li muito depoimento de gente leiga pela internet. Antes de replicar uma informação, faça uma análise crítica e busque informação.

Pra que se tivesse a certeza de que a morte dos beagles era por causa da doença incubada, todos os outros fatores devem ser eliminados ou diminuídos ao máximo.
Sendo assim, nenhum daqueles cães poderia passar fome ou sede, ser exposto a estresse, todas as vacinas deveriam estar em dia.
Vocês lembram do 'garoto da bolha'?

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Os testes de novas substâncias, principalmente fármacos e vacinas, depois de conhecido o seu método de produção de forma segura, passa-se aos testes de reação do organismo. Para quem quiser ler sobre a suspeita dos maus tratos e o efeito no resultado dos experimentos, pode clicar aqui.

Além do que escrevi antes, como os efeitos no organismo são completamente desconhecidos, os testes iniciam com ratos de laboratório. Eles são usados, porque efeitos tóxicos e teratogênicos podem ser percebidos muito rápido. Depois de verificados esses efeitos em outros organismos, a última etapa são os teste sem seres humanos para acertos de doses e de toxicidade.

Incluo aqui, a destruição que os ativistas fizeram nas vidas de muitos pesquisadores pois eles destruíram computadores e arquivos com informações de vários anos de pesquisa que eles tinham, inclusive potenciais remédios contra o câncer. Ah, e não adianta nada devolverem os cães agora, foi perdida toda a rastreabilidade dos animais.

Uma coisa que achei muito hipócrita, foi que os ratos do instituto não foram resgatados. Vocês não são contra os testes em animais?




16 de out. de 2013

Saia de Eulândia!

Estava eu lendo o texto "Dois exemplos de equívocos que não podemos deixar passar" do Blog Papo de Homem e me deparei com uma constatação: estou vivendo em Eulândia!!

Não mudei de lugar, mas já explico com esse trecho do texto que me despertou essa consciência:
Agora pense. Estamos deixando imperar cada vez mais a “eulândia”, esse estado de egoísmo agudo, de afastamento constante do outro. Ao mesmo tempo, de tanto nos afastar e ficarmos cada vez mais isolados, não sabemos — nem um pouquinho — lidar com a gente mesmo, não suportamos a ideia de estarmos sozinhos com a gente mesmo e, aí, entramos na tal da cultura da distração.
Quantas vezes damos um "Bom dia" sincero a quem nos atende? Quantas vezes damos uma olhada no crachá do atendente para chamá-lo pelo nome?
De quantas pessoas do nosso trabalho sabemos algo além do básico? Dos tantos "amigos" virtuais., quantos sabemos o que fazem? Com quantos já nos reunimos?


Vivemos com uma espécie de "medo do contato", até não sei se esse termo é o melhor. Muitos de nós vive preocupado com os pré-julgamentos alheios e vivem presos a estereótipos e modelos construídos por outras pessoas.

Por que não respondemos e mantemos um diálogo com uma pessoa estranha que fala conosco na fila do supermercado? Quando foi que perdemos essa habilidade? O que nos impede de dar esta resposta?

Eu mesmo devo assumir a minha posição, raramente respondo a uma pessoa estranha na rua, não sou simpático nesses lugares. Daí eu me pergunto, e por que não ser? Posso perder a oportunidade de conhecer uma pessoa sensacional. Mas também posso conhecer uma pessoa bem comum, o que não se torna um fato ruim.

Que tal nos despirmos desse ranço?
Sei que não vai ser de uma hora para a outra, mas vou tentar!

Outro texto que vale a pena ler é Quero pessoas, não espelhos, lá do Novas Ideias!


O céu e o inferno íntimos

Conta-se que certo dia, um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas. 

- Monge, disse o samurai, com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno. 



O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:

- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável.

- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.

Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.

- “Aí começa o inferno”, disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.

O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.

O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo, o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

- “Aí começa o céu”.

“O céu é o pão de nossos olhos”.


Do facebook da Yalorixá Maria Rosa

9 de out. de 2013

Olorun e a maçã

Olorun deu na mão de um homem uma maçã verde e disse que essa deveria lhe servir de alimento.
O homem olha para Olorún e pergunta:
- Esta maçã está verde! Quero Madura! Não tem?
Olorún olha para o homem e lhe diz:
- Sim, tem! Mas é está que lhe dou!
O homem novamente questiona:
- Meu pai, esta não serve! Prefiro que troque!


Olorún trocou a maçã que o mesmo carregava e lhe deu uma madura, tão linda que colocava água na boca de quem via...
O homem agradeceu demais a Olorún e sentou-se numa pedra, pôs a cabeça ao chão e agradeceu a todos os orixás e deu uma mordida na maçã!
Neste momento ele cuspiu a maçã e nota que a mesma está toda podre, cheia de bicho e não dava pra comer.
O homem olha para o céu e diz:
- Poxa, a maçã está ruim... Se sabia deste fato porque não me avisou?



Olorún com uma voz firme lhe disse: - Eu lhe avisei!
Dei-lhe com todo carinho a outra maçã! Estava verde, mas era só esperar que ela maduraria. Você não soube esperar, quis tudo pronto e na hora... Da forma que almejou!
Dei-lhe a maçã, cabia a ti esperar e comer na hora certa, pois tempo é vivo e sabe a hora de tudo acontecer.
Aprenda a ser grato pelo que tens e não exigir aquilo que achas que merece ou que quer!

8 de out. de 2013

O monge e a serpente

Certa vez um camponês encontrou uma cobra morrendo em seu campo de arroz. Vendo o sofrimento da cobra, ele se encheu de compaixão. Apanhou a cobra e a levou pra casa.

Deu então, leite morno a ela, envolveu-a em um cobertor macio e amorosamente colocou-a ao seu lado na cama quando foi dormir. Pela manhã, o fazendeiro estava morto.
Por que ele foi morto ?
Por que ele só usou a compaixão e não a sabedoria. Se você pegar uma cobra ela o picara. Quando você encontrar um meio de salvar a cobra sem segura-la você estará equilibrando sabedoria e compaixão e ambos ficarão felizes.
Sabedoria e compaixão devem andar juntas. Ter uma sem a outra é como andar com um pé só. Você pode pular algumas vezes, mas acabará caindo. Equilibrando os dois você andara muito bem vagarosa e elegantemente passo a passo.
" Que a paz seja seu objetivo.
Que o amor seja seu caminho.
Que a sabedoria guie seus passos."

7 de out. de 2013

Os monges e a mulher no rio

Relata-se, que em um monastério, viviam dois monges que eram muito amigos e sempre cumpriam seus afazeres em conjunto.
É fato que monges não podem se aproximar de mulheres, nem ao menos, nelas tocar.


Certo dia, ao atravessarem a floresta para comprar mantimentos na cidade, se depararam com uma mulher que estava com dificuldades para atravessar o rio que dava acesso ao vilarejo e que se encontrava agitadíssimo.
Um dos monges disse:
- Não podemos ajudá-la, fizemos voto de que não poderíamos tocar em mulher alguma.
O outro monge replicou:
- Também fizemos voto de ajudar a todas as pessoas e criaturas deste mundo, sem haver distinção.
Então, este mesmo monge colocou a mulher em suas costas e atravessou o rio, deixando-a na outra margem.
Os dois monges seguiram caminho e durante a jornada houve uma grande pausa na conversação dos mesmos.
Logo, o silêncio foi interrompido pelo monge que era contra a idéia de carregar a jovem, que disse:
- Você não devia tê-la carregado, ela vai ser um peso para sua caminhada!
O outro monge, sabiamente respondeu:
- Eu deixei a mulher na outra margem do rio. No entanto, você é quem continua carregando a mulher na sua caminhada…